Lembre-se de que "anexo" indica ligação, junção. É um adjetivo e deve concordar com o substantivo correspondente. Portanto, sofre flexão de gênero e número:
a. O contrato está anexo.
b. A fotografia está anexa.
c. Os contratos estão anexos.
d. As fotografias estão anexas.
"Em anexo" é uma expressão bastante utilizada e funciona como uma locução adverbial de modo, portanto, invariável:
a. O contrato segue em anexo.
b. A fotografia segue em anexo.
c. Os contratos seguem em anexo.
d. As fotografias seguem em anexo.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Dicas para uma boa redação
Dicas
para uma boa redação
Não pense que fazer uma redação requer apenas inspiração. Ela é
só dez por cento deste trabalho. Na verdade, os outros noventa por cento vêm da
transpiração mesmo. Um bom tema ajuda bastante na hora de redigir, mas só
escrever, sem colocar em prática as normas da língua, é fazer o serviço pela
metade. Portanto, é na redação, que o aluno/candidato exibe seus conhecimentos,
mostrando de fato um pouco de si mesmo. Acha tudo isso muito difícil? Então
pegue caneta e papel e inicie já. Comece por um rascunho, depois corrija os
erros e defeitos do seu texto, quantas vezes forem necessárias, até perceber
que ele não precisa mais de correções.
Lembre-se: sem praticar não há como fazer uma boa redação!
Aqui seguem algumas dicas que vão ajudar na hora de redigir:
1. Ortografia:
procure escrever as palavras de forma correta. Se tiver dificuldades, consulte
um dicionário. Ele é sempre um ótimo amigo nessas horas.
2. Caligrafia:
se o texto tiver que ser manuscrito, tenha o máximo de cuidado.
Procure escrever de forma legível, evitando rabiscos ou letras
de forma.
3. Correção:
evidentemente que numa redação você deve obedecer às regras da língua, primando
sempre pelo uso da norma culta. Na dúvida, é muito bom ter uma gramática por
perto.
4. Clareza:
no texto, as palavras devem estar bem colocadas, para que as ideias sejam bem
compreendidas, facilitando assim a leitura.
5. Concisão:
ser conciso significa ir direto ao assunto. Não dá para ficar
"enrolando" o texto com palavras bonitas ou difíceis. Com poucas
palavras é possível explicar muita coisa, sem ter o perigo de se perder no seu
próprio labirinto vocabular. Usar palavras desnecessárias é ser prolixo, e prolixidade deve
ser evitada em uma redação.
6. Elegância:
é, em última análise, o resultado final obtido quando se observam as qualidades
e se evitam os defeitos. Lembre-se que a estética faz parte de uma boa redação.
Nada de folha amassada, rasurada, desenhos ou enfeites. Muita atenção às
margens da página e à quantidade de linhas ( em média 25 a 30 ). Também se deve
observar a divisão paragrafal ( pelo menos 3 ).
7. Ambiguidade:
evite ser ambíguo. Este vício ocorre quando uma palavra ou frase pode ter mais
de um sentido. Pontue corretamente, escolha palavras adequadas e evite as más colocações. ( A não ser que em um anúncio
publicitário, por exemplo, a ambiguidade seja proposital. )
8. Obscuridade:
é a falta de clareza.
Ocorre geralmente nos trechos longos, com expressões truncadas,
falhas na pontuação ou o abuso de linguagem rebuscada. A repetição de termos ou
ideias já escritas anteriormente ( pleonasmo
) deve ser evitada. Atente também à repetição de sons semelhantes (eco) e ao som
desagradável de algumas combinações de palavras (cacofonia).
9. Coesão e coerência: As palavras,
frases e parágrafos devem estar ligados adequadamente, devendo haver sempre uma
lógica entre os termos conectados.
10. Citações: Se for citar frases ou expressões de
outras pessoas, cuide para que elas sempre venham entre aspas. E claro, é bom informar a fonte/origem.
Tipologia Textual
T i p o l o g i
a t e x t u a l
Descrição
Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade.
Narração
Modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis, como Chapeuzinho Vermelho ou a Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano.
Dissertação
Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de idéias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista.
* Estrutura básica:
1. apresentação da idéia principal;
2. argumentos;
3. conclusão.
Utiliza verbos na 1ª e 3ª pessoas do presente do indicativo. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no que toca às suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco do seu temperamento, numa espécie de psicotécnico. Tipologia Argumentativa.
Exposição
Apresenta informações sobre assuntos, expõe idéias, explica, avalia, reflete.
* Estrutura básica:
1. idéia principal;
2. desenvolvimento;
3. conclusão.
Faz uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. A maioria dos verbos está no presente do indicativo.
Injunção
Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade.
Narração
Modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis, como Chapeuzinho Vermelho ou a Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano.
Dissertação
Estilo de texto com posicionamentos pessoais e exposição de idéias. Tem por base a argumentação, apresentada de forma lógica e coerente a fim de defender um ponto de vista.
* Estrutura básica:
1. apresentação da idéia principal;
2. argumentos;
3. conclusão.
Utiliza verbos na 1ª e 3ª pessoas do presente do indicativo. É a modalidade mais exigida nos concursos em geral, por promover uma espécie de “raio-X” do candidato no que toca às suas opiniões. Nesse sentido, exige dos candidatos mais cuidado em relação às colocações, pois também revela um pouco do seu temperamento, numa espécie de psicotécnico. Tipologia Argumentativa.
Exposição
Apresenta informações sobre assuntos, expõe idéias, explica, avalia, reflete.
* Estrutura básica:
1. idéia principal;
2. desenvolvimento;
3. conclusão.
Faz uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. A maioria dos verbos está no presente do indicativo.
Injunção
Indica como realizar uma ação; aconselha. É também utilizado
para predizer acontecimentos e comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e
simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo. Há
também o uso do futuro do presente.
Diálogo
Materializa o intercâmbio entre personagens. Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e retomadas.
Preste atenção:
Em lingüística, tipos textuais refere-se à estrutura composicional dos textos. Hoje, admite-se cinto tipos textuais, a saber: narração, argumentação, exposição, descrição e injunção.
A narração está presente quando o texto fornece informações sobre o tempo e espaço do fato narrado. Além disso, é comum aparecerem nomes de personagens e um "clímax" em determinado momento. Há, portanto, o desenvolvimento da história, um momento de tensão, e a volta à estabilidade. Um exemplo clássico de narrativa são os contos de fada.
A argumentação está presente quando um determinado ponto de vista é defendido em um texto. São os chamados textos dissertativos.
A exposição, como o próprio nome indica, ocorre em textos que se limitam a apresentar uma determinada situação.
Nos textos descritivos existe a riqueza de detalhes e a constante presença de adjetivos. A descrição é muito recorrente em diversos gêneros textuais.
Os textos injuntivos, por sua vez, são aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. Nesses textos, as frases, geralmente, são no modo imperativo. Bons exemplos desse tipo de texto são as receitas e os manuais de instrução.
É muito importante não confundir tipo textual com gênero textual. Os tipos, como foi dito, aparecem em número limitado. Já os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. O gêneros textuais, portanto, são diretamente ligados às práticas sociais. Alguns exemplos de gêneros textuais são carta, bilhete, aula, conferência, e-mail, artigos, entrevistas, discurso etc.
Assim, um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual,da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante.
Diálogo
Materializa o intercâmbio entre personagens. Pode conter marcas da linguagem oral, como pausas e retomadas.
Preste atenção:
Em lingüística, tipos textuais refere-se à estrutura composicional dos textos. Hoje, admite-se cinto tipos textuais, a saber: narração, argumentação, exposição, descrição e injunção.
A narração está presente quando o texto fornece informações sobre o tempo e espaço do fato narrado. Além disso, é comum aparecerem nomes de personagens e um "clímax" em determinado momento. Há, portanto, o desenvolvimento da história, um momento de tensão, e a volta à estabilidade. Um exemplo clássico de narrativa são os contos de fada.
A argumentação está presente quando um determinado ponto de vista é defendido em um texto. São os chamados textos dissertativos.
A exposição, como o próprio nome indica, ocorre em textos que se limitam a apresentar uma determinada situação.
Nos textos descritivos existe a riqueza de detalhes e a constante presença de adjetivos. A descrição é muito recorrente em diversos gêneros textuais.
Os textos injuntivos, por sua vez, são aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. Nesses textos, as frases, geralmente, são no modo imperativo. Bons exemplos desse tipo de texto são as receitas e os manuais de instrução.
É muito importante não confundir tipo textual com gênero textual. Os tipos, como foi dito, aparecem em número limitado. Já os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. O gêneros textuais, portanto, são diretamente ligados às práticas sociais. Alguns exemplos de gêneros textuais são carta, bilhete, aula, conferência, e-mail, artigos, entrevistas, discurso etc.
Assim, um tipo textual pode aparecer em qualquer gênero textual,da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo textual. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas e assim por diante.
EXEMPLO DE TEXTO DESCRITIVO
“Ali naquela casa de muitas janelas e
bandeiras coloridas vivia Rosalina. Casa de gente de casta, segundo eles
antigamente. Ainda conserva a imponência e o
porte senhorial, o ar solarengo
que o tempo de todo não comeu. As cores das janelas e da porta estão lavadas de
velhas, o reboco caído em alguns trechos como grandes placas de ferida, mostra
mesmo as pedras e os tijolos e as taipas de sua carne e ossos, feitos para
durar toda a vida; vidros quebrados nas vidraças, resultado do ataque da
meninada nos dias de reinação, quando vinham provocar Rosalina ( não de
propósito e ruindade, mas sem-que-fazer de menino ), escondida detrás das
cortinas e reposteiros; nos peitoris das sacadas de ferro rendilhado, formando
flores estilizadas, setas, volutas, esses e gregas, faltam muitas das pinhas de
cristal facetado cor-de-vinho que arrematavam nas cantoneiras a leveza daqueles
balcões.”
( DOURADO, Autran. Ópera dos mortos. Rio de janeiro:
Civilização Brasileira, 1975, p. 1-2. )
EXEMPLO DE TEXTO NARRATIVO
O casal chegou à cidade tarde da noite.
Estavam cansados da viagem; ela, grávida, não se sentia bem. Foram procurar um
lugar onde passar a noite. Hotel,
hospedaria, qualquer coisa serviria, desde que não fosse muito caro.
Não seria muito fácil, como eles logo
descobriram. No primeiro hotel, o gerente, homem de maus modos, foi logo
dizendo que não havia lugar. No segundo, o encarregado da portaria olhou com
desconfiança o casal e resolveu pedir documentos. O homem disse que não tinha;
na pressa da viagem esquecera os documentos.
O viajante tomou a esposa pelo braço e
seguiu adiante . no terceiro hotel
também não havia vagas. No quarto – que era mais uma modesta hospedaria
– havia, mas o dono desconfiou do casal e resolveu dizer que o estabelecimento
estava lotado. No hotel seguinte também não havia vaga , e o gerente, metido a
engraçado, disse para hospedarem-se ali perto numa manjedoura, pois, apesar de
não ser confortável, não pagariam diária. Para surpresa do gerente, o viajante
achou a idéia boa e até agradeceu.
Não demorou muito, apareceram os três reis magos, perguntando
sobre um casal de forasteiros. E foi aí que o gerente começou a achar que
talvez tivesse perdido os hóspedes mais importantes já chegados a Belém de
Nazaré.
( SCLIAR, Moacyr. A
massagista japonesa. Porto Alegre: L&PM, 1984, p. 49-50 )
EXEMPLO
DE TEXTO DISSERTATIVO
Conhecimento
científico e tecnologia
Em sentido amplo, conhecimento é o atributo
que tem o homem de reagir frente ao que o cerca. Dessa forma, podemos
distinguir três tipos de conhecimento: o empírico, o científico e o filosófico.
Com relação ao primeiro, constatamos que,
através dele, se apreende a aparência das coisas.Assim, observamos que o
conhecimento empírico está situado na esfera do particular.
Quanto ao conhecimento filosófico,
percebemos que o mesmo vai buscar a essência do ser, já que o cientista,
permanecendo na faixa di físico, não consegue atingi-la.
Em se tratando, porém, do conhecimento
científico, observamos que o mesmo é orientado, sistemático e formal. A
pesquisa científica exige método e ordenação. Conhecer alguma coisa é
analisá-la profundamente, obedecendo a uma série de etapas e fatores. Essa
persistência na busca é que vai permitir ao espírito científico equacionar os
problemas.
Ciência e tecnologia precisam caminhar
juntas, pois são dois seres que se completam, formando um todo homogêneo que,
em última análise, deveria visar ao progresso do homem e ao bem comum.
Assim, concluímos que, se o conhecimento
empírico é insuficiente para chegarmos aos universais, o conhecimento
científico, embora suporte da tecnologia, apresenta as suas limitações. E, para
se autojustificar, necessita do amparo de um conhecimento mais alto: o
filosófico.
EXEMPLO DE TEXTO
INJUNTIVO
Instalando os
cartuchos HP na impressora.
- Verifique o conteúdo da caixa.
- Após conectar o cabo de instalação,
ligue a impressora.
- Carregue papel branco comum.
- Pressione o botão ligar.
- Abra a porta dos cartuchos e verifique
se o carro de impressão está no centro.
- Remova as fitas adesivas dos cartuchos.
- Segure os cartuchos com o logotipo para
cima.
- Insira-os nos slots, certificando-se de
empurrá-los até ouvir um “clic”.
- feche a porta dos cartuchos de
impressão.
- Aguarde alguns instantes até que a
página de alinhamento seja impressa.
- Coloque-a voltada para baixo no vidro
da impressora e feche a tampa.
- Pressione o botão “digitalizar”.
- Aguarde até que a luz verde pare de
piscar. A impressora está pronta para o uso!
domingo, 31 de março de 2013
Gramática da Língua Portuguesa
Quer receber no seu e-mail uma cópia de uma útil Gramática da Língua Portuguesa?
Receba em anexo, no seu e-mail, um excelente material que muito contribui para os estudos de alunos em nível fundamental, médio ou superior. São 152 páginas com explicações e exercícios sobre: textos, dicas para uma boa redação, comunicação, funções da linguagem, variação linguística, pontuação, crase, concordância nominal e verbal, coesão e coerência e muito mais.
Mande seu e-mail e lhe enviaremos uma cópia inteiramente grátis.
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domingo, 24 de fevereiro de 2013
A assistente administrativa X O assistente administrativo
Recebi esta semana um e-mail de um aluno do curso de direito contando que sua chefe sempre escreve "a assistente administrativo" e nunca "a assistente administrativa". Ele pergunta se esta frase está correta. Vamos recordar que administrativo(a) é um adjetivo e deve concordar com o substantivo que o precede. Portanto, o correto é utilizar "a assistente administrativa" ou "o assistente administrativo", dependendo do gênero do substantivo. Da mesma forma: o gerente administrativo ou a gerente administrativa, o auxiliar administrativo ou a auxiliar administrativa.
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